terça-feira, 29 de julho de 2014

Possibilidades de instalação

                                                             

Estudo de instalação II

Estudo de instalação I

domingo, 27 de julho de 2014

Heloisa Reis . Texto Localizador


É  uma artista  que   trabalha  com  a representação de  signos  que busca  na  natureza. Dá -lhes formas particularizadas  e  apresenta-os em  pinturas, instalações, cerâmicas , esculturas e objetos  de  pequenas, médias  e  grandes dimensões.  Usa  materiais  primordiais: terra, argila , metais ,areia, corantes minerais,  e   com eles, parece levantar  questões  ancestrais e atuais ,  míticas e  metafísicas. Instala  seus trabalhos apresentando-os como  ritos: são  passagens, são  pedidos.
Trabalha  com esculturas , instalações e  ocupações de espaço, construindo uma trajetória de expressão contemporânea na qual , segundo José Mindlin,  “não existe apenas técnica e pesquisa – há também uma atmosfera de poesia”.
Desenvolveu pesquisa em cerâmica com Vincent McGrath, Leo Tavella,David Miller, Paul Soldner e outros. Participou  das Oficinas Arte Contemporâneas  sob orientação de Lúcia Py  e  estudou História da Arte e Arte Contemporânea com o crítico e escritor Alberto Beutenmuller.
Atualmente  desenvolve pesquisa sobre fusão vítrea com a artista Christiane Bodini com quem tem projetos de ocupação de espaço urbano associados à Arte Educação e atua junto a grupos que defendem a igualdade social e a preservação do Meio Ambiente trabalhando para que a Educação e a Cultura sejam  incluídas de fato nas políticas públicas  e  que sejam usadas como instrumento de renovação e inclusão social.
ATIVIDADES RECENTES
2013  . Dedica-se a desenvolver  projetos de pesquisa sobre fundição de vidros.
2012 .  Participação no livro e evento Small Art Objects “Relating to Blue
          Galerie  Aqui  Siam Bem Vallauris. França.
        . Participa  de mostra coletiva na Galeria Slaviero e Guedes “Beiras Horizontes dos                        Eventos”.
2011 . Inclusão nos anuários2011/2012 Brazilianarte. Italo Córdula. Paraiba. Brasil
2010 . Exposição “Viagens ao Centro” Espaço Lakshmi Granja Viana. Cotia .  SP
2008 . Museu de Arte Contemporânea de Campinas “Garrafas do Centenário” evento
         comemorativo do Centenário da Imigração Japonesa.
2006   “Re-flo-restar” objeto participante do projeto“Objeto Brasileiro: a prova do fogo.
         Shingama. Arita.Japão. Orientando o grupo de artistas brasileiros.

sábado, 26 de julho de 2014

Texto Localizador Christiane e Lili Bodini

Christiane Bodini e Lili Bodini

Christiane Bodini e  Lili Bodini  integram este projeto  de forma  intensamente ativa .
Artistas incansáveis  não medem esforços  na pesquisa da técnica.Trabalham com vidro ,cerâmica, jóias, telas e tem uma infinidade de outras maneiras de se expressar visualmente.
Exímias pintoras da técnica da Majólica  aplicam em seu universo iconográfico mitos indígenas  brasileiros e a  filosofia da  busca da expressão mais pura do 
belo. 
Dona de uma força de trabalho admirável  Christiane Bodini  encontra apoio e incentivo no trabalho de Lili Bodini  e diariamente  desenvolvem juntas as atividades  relativas aos projetos e encomendas ,  coordenando  ainda em seu atelier o trabalho de inúmeras outras artistas das artes do fogo. 
Seus trabalhos já foram apresentados no Museu Brasileiro da Escultura  quando ocupou a sala Burle Marx com a série “ Além do Sol e da Lua, as Estrelas”. Tem seus trabalhos permanentemente expostos  na Galeria By Kamy  em São Paulo,  já tendo trabalhos adquiridos  pela municipalidade de  Lyon, na França. Suas peças pertencem a muitos acervos particulares  do Brasil , Itália e França. 
 Atualmente    desenvolve  intensa pesquisa com novos fornos e técnicas da vidraria e desenvolve     projetos em parceria com a artista Heloisa Reis com quem divide a autoria deste 
projeto.
Todas  agradecem de forma muito especial a artista Simone Kestelmann pelos ensinamentos   técnicos tão relevantes para a qualidade do trabalho.   





sexta-feira, 25 de julho de 2014

Uma Fábula

                                                           O Cedro e as Outras Árvores

       No meio de um jardim, junto a muitas outras árvores, havia um lindo cedro. Crescia a cada ano que passava, e seus galhos superiores eram muito mais altos que os das outras árvores.
- Tirem daí essa castanheira - disse o cedro, inflado de orgulho ante sua própria beleza. E a castanheira foi removida.
- Levem embora aquela figueira - disse o cedro - ela me incomoda. E a figueira foi arrancada.
- Tirem as macieiras - prosseguiu o cedro, erguendo alto sua bela cabeça. E as macieiras se foram.
Assim, o cedro fez com que uma a uma todas as outras árvores do jardim fossem arrancadas, até ficar sozinho, dono do grande jardim.
       Porém um dia houve uma forte ventania. O lindo cedro lutou com todas as forças, agarrando-se à te
rra com suas longas raízes. Porém o vento, sem outras árvores para detê-lo, dobrou e feriu cruelmente o cedro e finalmente, com grande estrondo, derrubou-o ao chão. 

Leonardo da Vinci

O Símbolo ARVORE I

O Símbolo  Árvore 

Como tema simbólico, a árvore é um dos mais ricos e difundidos.Tão importante quanto sua existência para equilíbrio do planeta ela fala diretamente à alma humana pelo que simboliza.

Símbolo da vida,  refere-se à contínua evolução em direção ao céu,  evocando o simbolismo da verticalidade e da ascenção ao alto.


As árvores servem para simbolizar o aspecto cíclico da evolução no Cosmos  - vida-morte-regeneração - ao despojarem-se de suas folhas  no outono para recobrirem-se novamente na primavera.

                                                                                Árvore de Da Vinci

domingo, 13 de julho de 2014

Oficinas de Arte Educação

As oficinas programadas neste projeto  dirigem-se a crianças de escolas da região oeste e ou de São Paulo.
*  Uma primeira parte consistirá de uma apresentação áudio-visual sobre a obra em si e sobre seu significado.
*   Em seguida será feita uma troca de idéias na qual as crianças serão estimuladas a refletir sobre as seguintes questões :

Qual o papel das cores? E das transparências? A História do Vidro : Como foi descoberto? Onde? Quais são suas características  e usos?
Que técnicas são usadas para aplicação  e re-uso do vidro?
Neste trabalho que técnicas foram utilizadas pelas artistas?
O que sugerem as sobreposições? E as formas?
Por que um memorial?
O que podemos fazer de fato?




*Passa-se então à etapa prática de plantio de mudas nativas em espaço a ser determinado pela administração do parque.

http://cemucandecotia.blogspot.com.br/2012/03/quiosques-do-cemucam.html


A Arte e seu potencial transformador


O ser humano nunca esteve tão consciente dos seus processos construtivos e nem tão preocupado com  as conseqüências do caminho escolhido para com a Natureza. 
Há ainda muito a fazer e a Arte e a Educação têm um importante papel a cumprir.
O potencial transformador da Arte atua tanto no ser que a faz como no que a observa, provocando profundas reflexões sobre o hoje , o ontem e o amanhã.
A Educação através da Arte  é uma poderosa ferramenta para o processo infinito de construção e reconstrução do ser humano trabalhando suas  potencialidades de  vir-a-ser.
Nada como a observação  o contato  com a  beleza para ativar a consciência  das possibilidades em seus múltiplos potenciais!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Carta de interesse


      Em resposta ao Edital Bolsa Funarte  ao qual este projeto foi apresentado, recebemos esta carta de interesse do Parque.
      Não havendo certeza de que o  projeto seja escolhido - tendo em vista a enorme concorrência em todo o Brasil - resolvemos sair à frente  procurando captação de outras fontes -  para que a obra tenha o destino para o qual foi concebida  e tenha  o privilégio de não só ser instalada em local muito apropriado como também faça parte da celebração do 47o. aniversário do Parque.


Descrição da Obra

Memorial Descritivo

 Sobre placas de vidro  temperado de cerca de  de 1,20m X 1,80m X0,012m  são aplicadas centenas de   pequenas peças de vidro colorido fundido formando desenhos multicores  que remetem à representação da árvore.

Dispostas  como totens em meio a canteiros de jardim ou a pátios  espaçosos  podem formar um “bosque”  artificial, ou , se única , pode remeter à imagem da árvore solitária, ameaçada de ser derrubada.

Um  memorial para as árvores que foram eliminadas pela ação do homem.



Espaços vazios mantêm a transparência enquanto as cores translúcidas e suas sobreposições criam belas nuances de brilho conforme a incidência da luz

Sobre o Parque Cemucam


Com  estacionamento, quiosques com churrasqueiras, sanitários,  circuito de mountain bike, campo de futebol, quadra poliesportiva, bebedouros, mesas, bancos, paraciclos, pista de Cooper, trilha para caminhada, bosque, gramado para piquenique, playgrounds  o parque recebe visitantes e esportistas de  São Paulo e  toda a região metropolitana  oeste.
Abriga também o  Viveiro Harry Blossfeld grande produtor de mudas das espécies nativas que o parque abriga para a arborização do município de São Paulo.

HISTÓRICO

Criado em 1968 com a finalidade de divulgar o campismo e atender os escoteiros,o Centro Municipal de Campismo (CEMUCAM) é o único parque municipal localizado fora do município de São Paulo, situado no município de Cotia.

É um  local de resistência  ao  acelerado crescimento  urbano  que toda a região vem sofrendo.


FLORA E FAUNA

Graças às arvores nativas que mantém , nele já  foram   identificadas aproximadamente 120 espécies de fauna, incluindo oito de borboletas, cinco de répteis, 92 de aves e 11 de mamíferos. Como ratos silvestres, caxinguelês, tapitis e cuícas .

Dentre as borboletas, a borboleta imperador turquesa com listras de tons topázio azul e safira sobre um fundo preto se destaca pela beleza.

A fauna de aves é  bastante diversificada incluindo tanto espécies florestais quanto de áreas abertas. O remanescente de Mata Atlântica fornece habitats para diversas espécies endêmicas deste bioma, bem como as ameaçadas de extinção - gavião-pega-macaco, araponga e cuíca “catita”(pequeno marsupial), pica-paus, pombos silvestres, papagaios e periquitos, beija-flores, sabiás, papa-moscas,  pássaros da família do bem-te-vi, sanhaçus, saíras e saís consistem nos grupos de espécies melhor representados no parque.

Oferece grande apelo  ao observador de aves como cuiú-cuiú, tucano-de-bico-verde, joão-bobo, joão-barbudo, jacuaçu e, claro, de todas as aves ameaçadas acima citadas.

Sua vegetação  é composta predominantemente por remanescentes de Mata Atlântica, eucaliptal, bosques heterogêneos, gramados e um viveiro de produção de espécies arbóreas e palmeiras para uso no município. Nele encontram-se espécies como açoita-cavalo-do-cerrado, angico, caá-açu, capixingui, cedro-rosa, embiruçu, fedegoso, guapuruvu, ingá-ferradura e jacarandá-paulista. Ao todo foram registradas 256 espécies, das quais a favinha-branca, a guabiroba-do-mato e o pau-brasil  são comprovadamente espécies atualmente ameaçadas de extinção..

ÔNIBUS: 
EMTU - Cotia 
Para mais informações: www.emtu.sp.gov.br


O Parque Cemucam acata o Projeto

Com muita satisfação soubemos que nosso projeto foi acatado pela  direção do Parque Cemucam que receberá a obra  a ser instalada  junto ao prédio da Administração  e deverá ser inaugurada  em Março de 2015, por ocasião da comemoração do 47o. aniversário do Parque.

Neste local - uma área verde de valor inestimável - queremos instalar a obra "Memorial às Árvores que se foram"  para  celebrar a memória de todas as árvores que   foram  eliminadas - muitas vezes sem necessidade -  como um marco simbólico  para que essa prática seja reconsiderada  nos atuais  planos de crescimento urbano.


As Artistas

                                                                              Christiane Bodini

                                                                                 Heloisa Reis

                                                                                   Lili Bodini

O Projeto de Arte

 Somos três artistas : Heloisa Reis, Christiane Bodini e Lili Bodini,  trabalhamos com  Arte e  a consideramos  um instrumento de provocação e  transformação do olhar .

Temos como objetivo construir obras que provoquem  e  alcancem as mais diferentes reações , fazendo com que , através do contato com a beleza e com a simbologia das cores e  formas, as pessoas tenham instantes de profunda reflexão sobre as mais  diversas  questões.

Com este projeto   queremos unir essa característica reflexiva da Arte  com a questão ambiental,   diretamente ligada à supressão  indiscriminada das  árvores  em favor  do crescimento urbano  sem planejamento. 

O projeto “ Memorial para as árvores que se foram” visa  implantar  uma obra  dentro do  Parque Cemucam  -  um parque  municipal  de São Paulo, localizado no município de Cotia, com 1.100.000.000 m2 , que luta por manter-se  preservado em seus milhares de espécimens  nativos,  matrizes de sementes, importantíssimas não apenas para a manutenção e substituição da cobertura verde das ruas da cidade de São Paulo  mas também para  toda a região  Oeste  Metropolitana como área de esportes e lazer.

A obra   consiste  em uma  placa  de vidro laminado  de cerca de  1,20mX 1,80mX0,015m  sobre a qual  são aplicadas centenas de   pequenas peças de vidro colorido fundidas pelas artistas,  formando desenhos multicores  que remetem à representação da árvore. Espaços vazios mantêm a transparência  permitindo o “ver através” enquanto as cores translúcidas e suas sobreposições criam nuances de brilho conforme a incidência da luz,  provocando o olhar e incitando os sentidos. Esta peça está destinada  a ser instalada  como um  totem  em meio a  um canteiro localizado junto à Administração do  Parque cujos administradores  não só  já tem conhecimento  como  acatam o projeto e pretendem  que ele seja inaugurado em comemoração ao aniversário do  Parque, no dia 2 de Março de 2015.


Aproveitando o poder educativo da Arte  o projeto prevê ainda  encontros  com Escolas da região, nos quais  programa-se desenvolver o compartilhamento de conhecimentos sobre as técnicas de elaboração da obra e sobre a importância da preservação da vegetação nativa para a sobrevivência das futuras gerações. Serão feitos  mutirões de plantio de espécies nativas  após cada oficina de Arte em dias e horários a serem oportunamente resolvidos com  o Parque e as Escolas.